terça-feira, 21 de julho de 2009

Minhas considerações finais sobre o portfólio eletrônico



Minhas considerações finais sobre o portfólio eletrônico

A principio não gostei, da idéia de um portfólio eletrônico, como método de avaliação.Pois nunca tinha montado um blog antes e tudo que é novo assusta, eu confesso que fiquei, muito assustada. Mas com o passar do tempo preciso agradecer o professor Ivan pois com sua idéia ousada vi o quanto fui capaz de dominar as ferramentas do blog, no inicio das postagens eu fiquei um pouco perdida, com tanta liberdade porque na faculdade estamos acostumados a escrever de acordo com as “normas”, e muito presos ao texto.
Esse desafio de escrever semanalmente, era muito complicado, porque eu penso muito rápido e quando eu vou escrever eu já apaguei umas dez vezes, o que escrevi antes. E sempre demora horas para postar um texto.Durante as aulas fiz uma estratégia de anotar, tudo que achava mais importante, assim fui organizando as minhas idéias e conseguindo escrever.Bem, esta disciplina me ajudou bastante na minha vida acadêmica, pois nestes próximos períodos terei que escrever, mais e não terei tanto medo, sei que estou no processo de aprendizagem e a caminhada é longa mais o primeiro passo eu já dei. A desrespeito aos propósitos gerais e dos descritores de avaliação, acredito que todos os objetivos foram alcançados,destacarei o cumprimento de prazos pois sempre os meus textos estavam no blog na data combinada. Finalizando gostaria de deixar uma sugestão ao professor, de acompanhar o blog dos alunos, semanalmente.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Sintese Conclusiva

Durante esse período,que estudei na disciplina de escola espaço político pedagógico, percebi o quanto eu não sabia nada sobre o “currículo” era totalmente “leiga”, não fiz o meu ensino médio em formação de professores então, a minha visão de escola é sobre a perspectiva de uma aluna. Entretanto agora já posso até dá uma aula sobre “currículo” (brincadeirinha).
No texto do Libâneo através da minha reflexão, observei que são diversas as causas pelo fracasso na educação, a principal questão é a qualidade do ensino, que está cada vez mais precária, com a “onda” de aprovação automática.
No segundo texto do Antonio Flávio e Vera Maria Candau destacarei o “currículo oculto” que na maior parte passa despercebido pelo professor, valores, atitudes e preconceituosa transmitido através de ações no cotidiano escolar. Já nos textos de Sacristán, o que ficou claro para mim é que o professor é o responsável em adaptar o “currículo” com prática escolar, ou seja associar a teoria com a pratica da sala de aula.Isso ficou bem claro no texto 4 de Sacristán.
Texto 5, trata das questões do livro didáticos, como o professor utiliza os livros, sendo seu único elemento, o professor não planeja aula, ele observa os exercícios e passa as atividades aos seus alunos, os alunos não expõem suas opiniões, não discute então acabam memorizando invés de aprender.
Texto 6, o professor como mediador da teoria com a prática, e exerce sua autonomia não sendo apenas um discurso, mais colocar seus alunos para pensarem e questionar.
Por este motivo, é necessário que o professor amplie sua cultura através de conteúdos, informação, estratégia de pensamento, para que atue de modo critico nas diversas situações cotidianas, a formação continuada é indispensável.
No dia 7 de julho de 2009, estudamos o texto O Currículo Modelado pelos professores, a primeira parte do capitulo, enfatiza autonomia, o professor como o principal responsável a adaptar o currículo á sua prática na sala de aula,o professor é quem sabe as dificuldades de seus alunos, quais atividades devem ser utilizadas com sua turma, quais os alunos tem maiores facilidades, pois quem planeja a aula é o professor.
“O professor não decide sua ação no vazio, mas no contexto da realidade de um local de trabalho, numa instituição que tem suas normas de funcionamento marcadas ás vezes pela administração, pela política curricular, pelos órgãos de governo de uma escola ou pela simples tradição que se aceita sem discutir”.
O corpo docente é obrigado se adequar, à estrutura da instituição a qual trabalha,tanto privada ou pública, sem emancipação segue as normas ou é demitido.

· Significados, Dilemas e Práxis

Alguns pré-conceitos são questões culturais e sociais. Logo no 2ºparágrafo apresenta uma pesquisa que professores que lecionam matérias exatas, considera mais importante à educação cientifica para os meninos do que as meninas. Sabemos que tanto os meninos e meninas têm a capacidade de estudarem o mesmo conteúdo.
Segundo o autor Taner o papel do professor é dividido por níveis.
1º) Nível imitação-manutenção, professores guiados apenas pelos livros-didáticos,apenas reproduzindo.
2º) Nível, o professor como mediador na adaptação dos materiais, dos currículos ou das inovações nas condições concretas da realidade na qual atua.
3º) Nível, o professor criativo, que junto com seus companheiros, discute, pensa o que fazer e encontrar soluções aos problemas.

· Concepções epistemológicas do professor
“O professor é o decisivo e imediato mediador das aprendizagens dos alunos, e posto que atitude que ele mantenha frente ao conhecimento condiciona ..”
A criticidade do professor, não é vinculado a uma cultura ampla é restrita a determinados modelos educativos.

· Dimensões do conhecimento nas perspectivas dos professores
Como se concebe / Como se ordena/ Como se valida

O conhecimento é modelado pela cultura. Um bom exemplo, foi à fala da colega Camila quando nos contou que sua avó colocava prego para cozinhar no feijão.Isso é uma crença popular, que passou por gerações que hoje não “enquadra” em nossa realidade.
O autor aponta a ausência de criticas, pesquisas e hipóteses e sempre acreditando nos discursos teóricos e o professor como aquele que repassa a informação.
O conhecimento é dado em lugares distinto, não apenas na escola.

· Estrutura social do trabalho profissional e seu poder de mediação no currículo
“O individualismo profissional é coerente com uma função restrita do papel profissional e do professor, pois resulta cerceadora de aspectos educativos que requerem a atuação coletiva...”
O professor não deve trabalhar isoladamente, ele precisa do coletivo de opiniões diversas para fazer um diferencial na sala de aula.
GIMENO SACRISTÁN, J. O curriculo : uma reflexão sobre a prática. 3 ed, Porto Alegre. Artmed, 2000.

sábado, 4 de julho de 2009




No dia 30 de junho de 2009,o professor Ivan passou uma atividade qual tivemos que analisar alguns livros-didáticos, eu escolhi dois livros de Estudos Sociais da antiga 1º serie do ensino fundamental, o livro que estudei Viver e Aprender ano 1993 e outro que meu irmão estudou- Coleção Marcha Criança ano 1998.

Viver e Aprender
Características:
· O livro não é ilustrado, não possui fotos e desenhos.
· Não há conexão com a realidade social.
· Não há conexão com o cotidiano da criança e nem exercícios interativos.

Coleção Marcha Criança
Características:
· Possui conexão interdisciplinar com conteúdos diversos.
· Há uma preocupação com o currículo oculto, em relação ao preconceito, aparece em diversos momentos vários tipos de crianças uma negra, uma branca, uma japonesa.
· Há dados e fatos importantes em uma linguagem clara e objetiva.

sexta-feira, 3 de julho de 2009



No dia 23 de junho de 2009, estudamos o texto de GIMENO SACRISTÁN. O currículo apresentado aos professores na qual a principal questão é a despreocupação do professor em relação ao currículo e o uso dos livros- didáticos como suporte para aula ou às vezes sendo o único elemento.
A maioria dos professores leciona em diversos colégios e acaba não tendo tempo, não planeja a aula como deveria então ele pega o livro didático e observar superficialmente se contém alguns dados importante (se é ilustrado, se contém dados atualizados, se o conteúdo e parecido do ele está querendo trabalhar na sala de aula). Sabemos que existem várias maneiras para o professor dinamizar a aula através de filmes, músicas, jornais, revistas, o computador etc. E importante o professor está atualizados e o domínio das tecnologias ajuda nessa atualização e a instituição escolar não pode ficar “desatualizado”, hoje em dia as crianças utilizam o computador para brincar, ter grupos de amigos, etc. Não dá para o professor ignorar esse fato e se prender somente a matéria, sem se adaptar as novas tecnologias.

Algumas características da tarefa do professor:

· O material didático deve ser usado por períodos curtos.
· Aulas didáticas com trabalhos, exposições, perguntas dos alunos aos professores com respostas. E trabalhos extra-classes
· Inovar sempre nas aulas porque cada turma possui suas características.
· Ao encontrar falhas no livro didático o professor junto com a turma deve comunicar os editores.

Algumas características da tarefa do aluno:

· O aluno levar sugestões de temas atuais, questionamentos para discutir em sala
· Durante sua aprendizagem o ideal é ler, compreender, fazer os exercícios propostos.

GIMENO SACRISTÁN,J. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3. ed., Porto Alegre: Artmed, 2000.

domingo, 14 de junho de 2009



No dia 26 de maio de 2009, lemos o texto O currículo: Os conteúdos do Ensino ou uma análise prática?
* Duas tradições e um só campo teórico e prático? Uma forma de integrar idéias e prática?
No inicio do parágrafo fala sobre o ensino e podemos nos perguntar, qual o papel da escola? E possível aprender em ambientes não escolares? O autor diz que sem conteúdo e sem informação não há ensino. O autor apresenta uma critica diz que há uma preocupação com aprendizagem não conteúdos didáticos, pois “mestres” da educação prefere classificar qualquer problema psicológico na criança a por responsabilidade em si e nos conteúdos didáticos.
* O currículo como Estudo do Conteúdo do Ensino.
No currículo se encontra uma diversidade em sua metodologia de ensino. Apresenta algumas características.
* Conteúdos adequados ao individuo em relação ao conhecimento.
* Socialização do individuo através da escola.


Bem como sabemos o currículo possuí diferentes conceitos.O principal objetivo e unir a prática curricular, tanto as ações como os conteúdos dentro da sala de aula, é preciso que fique claro que o currículo deve ser um direcionamento,o autor cita também o currículo oculto e aquele encoberto no nosso cotidiano escolar(como já descrevi em outras postagens). Para o autor o currículo deve ser compreendido por sucessivas mudanças tanto na elaboração quanto a prática pedagógica, citarei três exemplos de “duvida” na formulação do currículo:

Por que ensinar o que se ensina, deixando de lado muitas outras coisas? Trata-se da justificativa do conteúdo?
O que ensinar, ou que valores, atitudes e conhecimento estão implicados nos objetivos?
Quem deve definir e controlar o que é êxito e fracasso no ensino?

Para o SACRISTÁN, o currículo como processo se expressa em diferentes situações: a) Âmbito de decisões políticas e administrativas: o currículo prescrito e regulamentado b) Práticas de desenvolvimento, modelos em matérias, guias etc: o currículo planejado para professores e alunos c) Práticas organizativas: o currículo organizado no contexto de uma escola d) reelaboração na prática: transformação no pensamento e no plano dos professores e nas tarefas: currículo em ação e) Práticas de controle internas e externas: o currículo avaliado.
Podemos observar no gráfico da página:139, que funciona como um elo.Sabemos que o professor precisa enfrentar o desafio e associar a teoria do currículo com prática da sala de aula.

* O texto possui muitas informações, logo escreverei mais pois ainda estou processando.


GIMENO SACRISTÁN, J. Ocurrículo: os conteúdos do ensino ou uma análise da prática? In: GIMENO SACRISTÁN, J. PÉREZ GÓMEZ A. I COMPREENDER E TRANSFORMAR O ENSINO. 4 ed, Artmed, 1998.

domingo, 24 de maio de 2009

Slide




Este slide foi apresentado na aula do dia 12 de maio, a turma foi dividida por duplas este semináriofoi referente ao tópico 4 -Princípios para a construção de currículos multiculturalmente orientados do texto Currículo, Conhecimento e Cultura.

domingo, 10 de maio de 2009



De acordo com atividade proposta no dia 05 de maio de 2009, pelo professor Ivan a qual era assistir alguns filmes, eu escolhi o Crash no limite, o filme mostra o encontro de vários personagens totalmente distintos nas ruas de Los Angeles: uma dona -de- casa e seu marido um promotor público, da alta sociedade, um comerciante persa, um casal de detetive da polícia ele negro ela latina, um mexicano(todo tatuado) especialista em chaves, dois ladrões negros de carros da periferia, um casal coreano. Diversas histórias cotidianas mostrando o preconceito, a discriminação racial e social, sendo cada individuo julgado pela sua aparência, sua raça e seu credo. Na minha opinião é um filme bastante interessante que alguns momentos nos choca, fazendo nos refletir sobre os seres humanos, dúvidas, medos e preconceitos.
Vou relatar algumas cenas do filme. O promotor e sua esposa têm seu carro de luxo roubado por dois bandidos negros.
1º O promotor público está em sua residência, realizando uma reunião com dois assistentes uma mulher negra e outro um homem branco.
Fala do promotor: Por que aqueles caras tinham quer ser negros? Ou perco voto dos negros ou de um cidadão de bem?
Assistente negra diz: Está exagerando recebe forte apoio da comunidade negra.
Promotor diz que precisa neutralizar o fato, e pede para seu assistente branco publicar a foto dele condecorando um bombeiro que era negro.
O assistente responde : Era iraquiano senhor, ele não era negro.
Promotor: Parecia preto
Assistente : Ele tinha a pele escura.

2ºcena o diretor negro está no estúdio “dirigindo” seus atores quando aparece um supervisor da direção branco pedindo para ele mudar toda a cena gravada , porque o ator negro que estava em cena não falou gírias, e o personagem do ator negro não podia ser mais inteligente que o personagem do ator branco.

Nestas duas cenas que descrevi , observei as reações dos personagens negros acomodados com os insultos, “engolindo sapos” para manter o seu status na sociedade, a assistente do promotor ouve todas as injurias dita pelo promotor e continua quieta não expõe em nenhum momento sua opinião, o diretor negro também não questiona simplesmente obedece à ordem do sistema para ser bem sucedido.

O chaveiro troca à fechadura do comerciante persa. E diz que o problema está na porta, ele não acredita e fala que está querendo o enganar e vender a chave para sua gangue,o insulta e não o paga pelo serviço prestado. No outro dia a sua loja é arrombada, tudo saqueado, quebrado. Ele acredita que a culpa e do chaveiro, vai até a casa do chaveiro com arma (que ele e sua filha compraram para se defender) , no meio da discussão a filha do chaveiro, corre para proteger o pai porque acredita está com uma “capa” um cordão mágico para salvar da violência, sabemos que na vida real também a brigar geradas por desconfianças e racismo que não acabam bem.

A cena do policial branco que dá carona para um dos ladrões que roubaram o carro do promotor, aparentemente o rapaz não ia fazer nada contra o policial. O policial observa o negro de cima abaixo e percebe que ele está sujo de lama , desconfiado ele fica com receio. O rapaz negro olha para cima do porta luvas e observa o São Cristóvão igual o que ele carregava e ri , o policial acha que ele está zombando dele , então o rapaz se prepara para mostra a imagem do santo que estava na sua jaqueta quando o policial atira e o mata. Devido ao preconceito ele mata, nesta cena fica claro que o autor que mostra que todos são iguais, mas retratando as diferenças.

As escolas precisam se adaptar às diversidades, as diferenças étnicas e religiosas que nos encontramos em nossos alunos,não podemos fazer com que todos pareçam iguais quando na verdade não são,mas como algo enriquecedor para um currículo autônomo, por isso objetivos específicos mostrando as diferenças, valorizando- as, fazendo a escola um lugar para o exercício de uma educação feliz para todos, onde os valores e culturas caibam respeitando e se entendendo. Com este mesmo sentido o texto Currículo e Conhecimento e Cultura no tópico 4.1- A necessidade de uma nova postura. Apresenta o “daltonismo cultural” a incapacidade de alguns professores em perceber a diversidade de raças dentro da sala de aula. Ele aponta algumas estratégias para diminuir o preconceito dentro da escola. Ex: O professor levar aos alunos histórias de pessoas que sofreram preconceito, mostrar jornais revistas que apresente o tema, provocar discussões e reflexões aos alunos .

Eu encontrei uma letra de uma música chamada desterro, escrita por Marcelo Yuka que retrata um pouco o que vi no filme e o que escrevi.



segunda-feira, 4 de maio de 2009

Currículo

Na aula do dia 28 de abril de 2009, na disciplina Escola como Espaço Político e Pedagógico III, discutimos o texto Curriculo, Conhecimento e Cultura de Antonio Flávio Barbosa Moreira e Vera Maria Candau.
Compreendi do texto, que currículo é um processo de construção permanente, interdisciplinar e contextualizado, fruto da ação individual e coletiva dos sujeitos, é também uma união pedagógica, um elemento importante na construção e organização escolar. O currículo deve está associado ao contexto social, a diversidade cultural e atualizado com as notícias tanto em nosso país, quanto ao redor do mundo.
Durante aula foi levantado algumas questões, vou destacar duas que me fizeram refletir como estudante e futura pedagoga. A primeira é a não valorização do saber adquirido com a experiência de vida, achando que o "saber" da escola é o melhor. Recordo que no primeiro cápitulo do livro o Mestre Ignorante, Ranciére Jacques ele tem esse mesmo pensamento. "Não há homem sobre a Terra que não tenha aprendido alguma coisa por si mesmo e sem um mestre explicador". Segundo o personagem Joseph Jacotot, pedagogo francês, o indivíduo não precisava conhecer o saber formal, porém trazia consigo uma bagagem de sabedoria adquirida na vivência. Na minha opinião, logicamente que a escola é importante, mais não podemos desprezar a experiência de cada um.
A segunda questão foi os métodos , normalmente as escolas tradicionais têm sistema de ensino e avaliação antigo no qual o aluno apenas decora para tirar nota e acaba se tornando submisso, reprodutor e competitivo sem utilizar sua criticidade, tornando-se refém do sistema. É importante o professor ter uma formação continuada e está sempre atualizado para atender as necessidades dos seus alunos.
Os autores apresentam o “currículo oculto” que muitas vezes passam despercebidos pelo professor,são valores e atitudes transmitidos sulinamente, ações realizadas diariamente na esco
Exemplos: Na maioria das escolas a posição das carteiras está sempre mantendo distância do professor,associando a relação do poder e do saber dentro da sala de aula.Famílias e casas retratadas nos livros didáticos, não expressam a realidade vivida pelas crianças.
Outro ponto principal do texto e das nossas reflexões foi “cultura”, sabemos que ao falar em cultura logo passa em nossa mente as manifestações culturais como: teatro, cinema, pintura, literaturas etc. E a organização de um povo com costumes e tradições formando a identidade desse povo. Durante a aula, alguém comentou que seus filhos com idade de educação infantil ,estudaram sobre uma obra de Leonardo da Vinci “Mona Lisa”. As crianças viram a imagem e tinham que adivinhar porque ela esta sorrindo ou triste. Isso é fantástico, porque provoca a curiosidade das crianças para as ditas “culturas clássica e elitista”.
** Lendo a revista nova escola pela internet, encontrei uma matéria interessante sobre o "curriculo oculto".

segunda-feira, 27 de abril de 2009

De que maneira o Portfólio pode me ajudar na minha formação?

Na minha opinião o Portfólio, irá ampliar principalmente o meu dominio com a informática, meus pensamentos e minhas reflexões critícas nas situações cotidianas auxiliando futuramente no meu desempenho na vida acadêmica quanto no mercado de trabalho.

Pensamentos sobre o ensino


A educação brasileira vem sofrendo durante muitas décadas com a falta de investimento dos nossos governantes. Atualmente a maior parte das escolas públicas se encontram abandonadas. Há faltas de: professores, matérias didáticos, merendas e superlotação nas salas de aulas, violência, professores despreparados muitas escolas possuem uma estrutura frágil e ineficaz. A crise da escola pública é em geral na população de baixa renda, só tem acesso a determinadas escolas públicas e outras faixas da população, de maior poder aquisitivo, freqüentam as melhores escolas, em nossa sociedade capitalista quem paga mais leva. Toda essa “barreira” acaba impedindo que os estudantes consigam aprender e tornar cidadãos conscientes e críticos.
A escola deve ser um lugar onde haja uma inclusão social por partes de todos que a compõe: direção, o merendeiro, o faxineiro, o professor, o aluno estabeleça um compromisso de respeitar uns aos outros, só assim encontrará um equilíbrio. A escola considerada um espaço de transmissão e construção de conhecimento vem sendo pressionada a adaptar-se ás transformações ocorridas historicamente na sociedade moderna. Na escola pública, torna-se um instrumento de reprodução de interesses de uma forma crítica, podemos questionar a qualidade que formamos os nossos alunos.
O autor apresenta no texto oito suspeitas e nove apostas no saberes na escola, citarei algumas suspeitas.
*Um ensino de qualidade.
*A qualidade das aprendizagens(aprendizagem está ligada diretamente a capacitação do professor).
*Pesquisas universitária na área da educação professores desconfiados com os resultados das pesquisas unindo a teória e a prática.
*Condições de trabalho dos professores precária, professores insatisfeitos com o salário.
Apostas
*Debates sobre os objetivos de formação a serem providos pela escolas, formar cidadãos atualizados com a econômia, política,cultura etc.
* Professores cultos e críticos (somente professores que se transformam em sujeitos cultos pensantes e críticos, serão capazes de compreender e analisar a diversidade cultural.)
*A didática deve ser assumir como disciplina prática, desenvolvendo programas de pesquisa a partir das necessidades e demandas da práticas.
Entretanto assim como o Libâneo eu tenho duas dúvidas sobre educação brasileiras.
Em alguns momentos penso nas seguintes questões:
- O que é necessário para educação pública melhorar?
- Por que algumas escolas públicas tem índice de reprovação e evasão quase nulo e outras com um déficit muito alto ?
Acredito que muitos são os fatores necessários para mudar a educação pública, é importante ter professores efetivos e qualificados com oportunidades para ter um ensino, superior, mestrado, doutorado,etc. O professor precisa ter tempo para poder se especializar e uma remuneração digna, creio que aumentar a carga horária não resolva muito a permanência dos alunos na sala de aula, a não ser que tenha atividades como (danças, teatro, futebol, brincadeiras, grêmio etc). Desejo que futuramente as nossas escolas públicas funcionem de maneira adequada, justa e igualitária onde todos possam ter o direito de assistir aulas com qualidades, onde o aluno tenha prazer em entrar na sala de aula e ao sair da escola seja um cidadão críticos, construtivo,responsável com o nosso país e com o mundo.



LIBÂNEO,José Carlos. Produção de saberes na escola: suspeitas e apostas. In:CANADAU, Vera Maria (org). Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A,2000.