TIPO TEXTUAL: INFORMATIVO / DESCRITIVO
GÊNERO TEXTUAL: CARDÁPIO
Características do Gênero Textual Cardápio
O gênero Textual Cardápio é de Cunho informativo, tendo como objetivo orientar e informar as pessoas sobre os pratos/produtos oferecidos no estabelecimento.
Seu tipo textual é descritivo, onde descreve os pratos e os ingredientes do prato em questão.
Esse gênero textual serve para informar as pessoas(clientes) sobre os tipos de alimentos servidos no local em questão. Os cardápios podem variar de acordo com o local, e podem ser utilizados em restaurantes, bares e lanchonetes, e locais similares.
Geralmente a estrutura de um cardápio é organizada de maneira que o produto seja seguido de seu preço, sendo estruturados um abaixo do outro, sendo separados por categorias.
As principais características contidas em um cardápio são:
* O nome da empresa
* Categorias( entrada, sopas, bebidas, sobremesas)
*O tipo do prato( pode vir especificando os alimentos contidos, ou não)
*O valor do prato
CRÉDITOS: http://camilacolombeki.blogspot.com/
http://conexaoeducandoeaprendendo.blogspot.com/
Há alguns fatores que são determinantes ao montar um cardápio como: Consumidores, é necessário conhecer o público a que se destina o cardápio a ser elaborado, pois de acordo com as peculiaridades dos clientes (poder aquisitivo, idade, sexo, tempo disponível, tipo de comemoração, atividade, etc.), o planejamento tentará atingir a clientela alvo.
Preferências regionais deve- se tomar muito cuidado com estas preferências, cada localidade tem suas características, hábitos, pela disponibilidade e tem suas preferências alimentares já bem definidas. Assim sendo, é preciso atentar para oferecer alimentos que possam ser incorporados ao dia-a-dia do cliente, sem maiores rejeições.
Variação Climática a variação no tempo, quando bem definida, em certos locais de acordo com a estação do ano, é outro fator a ser levado em conta. Assim sendo, quando for frio, o cardápio deve oferecer alimentos que forneçam sensação de calor: sopas fumegantes, bebidas escaldantes; na época de calor, a apresentação deve buscar: saladas cruas, as bebidas geladas, o frescor de gelatinas, etc.
Localização em zonas centrais que congregam uma enorme densidade de construções, tem trânsito difícil, estacionamento limitado ou inexistente é que se localizam o maior número de bancos, escritórios, empresas, hotéis de grande porte(hoje em dia nem tanto), entre outros. Usando um raciocínio lógico, vemos que os clientes que irão utilizar os serviços de alimentação de uma zona assim são pessoas que já estão no centro na hora do almoço, tendo um tempo limitado para a refeição. Assim sendo, um cardápio rápido tipo executivo é a melhor pedida.
Algumas características como ilustrações, formas de pagamento, sugestões do dia, promoções e combinações, também podem estar presentes neste gênero textual, cabe a empresa organizar seu cardápio de acordo com a sua preferência.
sábado, 30 de outubro de 2010
Gênero Textual:Charge
TIPO TEXTUAL:
GÊNERO TEXTUAL: CHARGE
O termo charge é um galicismo, isto é, um empréstimo lingüístico de outra língua. Nesse caso, da língua francesa. O seu significado carga representa um ataque onde a realidade é reapresentada com o auxílio de imagens e palavras, ou em alguns casos com somente imagens.
Charge é uma ilustração cômica que satiriza de forma crítica os acontecimentos sociais e políticos. Embora seja importante numa charge o seu conteúdo humorístico, ela é feita ainda à mão para preservar seu valor artístico, podendo ser montada ou retocada por computador.
O gênero charge articula harmoniosamente as duas linguagens – a verbal e a não-verbal. Ela demonstra que o sentido dele é construído na oscilação entre o já-dito e o não-dito. Propõe-se usar esse sentido na sala de aula, como opção viável para o ensino da leitura e da escrita da língua portuguesa.
Charge é uma ilustração cômica que satiriza de forma crítica os acontecimentos sociais e políticos. Embora seja importante numa charge o seu conteúdo humorístico, ela é feita ainda à mão para preservar seu valor artístico, podendo ser montada ou retocada por computador.
O gênero charge articula harmoniosamente as duas linguagens – a verbal e a não-verbal. Ela demonstra que o sentido dele é construído na oscilação entre o já-dito e o não-dito. Propõe-se usar esse sentido na sala de aula, como opção viável para o ensino da leitura e da escrita da língua portuguesa.
A interpretação da charge por um leitor requer dele o conhecimento de aspectos lingüísticos e não-lingüísticos. Desse modo, a interpretação passa também pelos modelos prévios de mundo que o leitor conhece. O leitor deve ver a charge com o portador de uma intenção comunicativa e entenda a escolha do autor como marcas dessa intenção.
Fonte: www.KamiladiKastro.blogspot.com
GÊNERO TEXTUAL: CHARGE
O termo charge é um galicismo, isto é, um empréstimo lingüístico de outra língua. Nesse caso, da língua francesa. O seu significado carga representa um ataque onde a realidade é reapresentada com o auxílio de imagens e palavras, ou em alguns casos com somente imagens.
Charge é uma ilustração cômica que satiriza de forma crítica os acontecimentos sociais e políticos. Embora seja importante numa charge o seu conteúdo humorístico, ela é feita ainda à mão para preservar seu valor artístico, podendo ser montada ou retocada por computador.
O gênero charge articula harmoniosamente as duas linguagens – a verbal e a não-verbal. Ela demonstra que o sentido dele é construído na oscilação entre o já-dito e o não-dito. Propõe-se usar esse sentido na sala de aula, como opção viável para o ensino da leitura e da escrita da língua portuguesa.
Charge é uma ilustração cômica que satiriza de forma crítica os acontecimentos sociais e políticos. Embora seja importante numa charge o seu conteúdo humorístico, ela é feita ainda à mão para preservar seu valor artístico, podendo ser montada ou retocada por computador.
O gênero charge articula harmoniosamente as duas linguagens – a verbal e a não-verbal. Ela demonstra que o sentido dele é construído na oscilação entre o já-dito e o não-dito. Propõe-se usar esse sentido na sala de aula, como opção viável para o ensino da leitura e da escrita da língua portuguesa.
A interpretação da charge por um leitor requer dele o conhecimento de aspectos lingüísticos e não-lingüísticos. Desse modo, a interpretação passa também pelos modelos prévios de mundo que o leitor conhece. O leitor deve ver a charge com o portador de uma intenção comunicativa e entenda a escolha do autor como marcas dessa intenção.
Fonte: www.KamiladiKastro.blogspot.com
Gênero Textual: Carta
Rio de Janeiro, 01 de novembro de 2010.
Querida prima Jô
Escrevo esta carta,porque estou morrendo de saudades sua, da avó,das tias,das primas e do meu mais novo primo "Miguel".
Estou um pouco enrolada com a faculdade, trabalho,estágio e namorado, vinte quatro horas são pouco para mim para dá conta de tudo. Ah! ainda tem academia porque resolvir ficar sarada até o carnaval então faço musculação, duas vezes na semana faço duas horas de aula de dança. Na proxima fez que nos encontrar-mos espero ter perdido uns quilinhos para avó não falar mais " que eu tô um mulherão" rsrsr.
Você poderia vir passar as férias do final de ano aqui, quando tiver sol te levarei para a praia de Copacabana.
Beijos!
Ludymila Rangel.
Caractéristica de carta pessoal:
O assunto é livre, geralmente de ordem íntima, sentimental.
• O tamanho varia entre médio e grande.
• O tipo de linguagem acompanhará o grau de intimidade entre remetente e destinatário. Portanto, cabe ao escritor saber se pode usar termos coloquiais ou mesmo gírias.
• Quanto à estrutura, a carta pessoal deve seguir a sequência: 1. local e data escritos à esquerda, 2. vocativo, 3. corpo do texto e 4. despedida e assinatura.
Como o grau de intimidade é variável, o vocativo, por consequência, também: Minha querida, Amado meu, Querido Amigo Fulano, Fulaninho, Caro Senhor, Estimado cliente, etc. A pontuação após o vocativo pode ser vírgula ou dois-pontos.
Assim também é em relação à despedida, a qual pode variar entre Atenciosamente, Cordialmente, etc. até Adeus, Saudades, Até em breve, etc.
Quanto à assinatura, pode ser desde só o primeiro nome até o apelido, dependendo da situação.
Fonte: www.brasilescola.com
Querida prima Jô
Escrevo esta carta,porque estou morrendo de saudades sua, da avó,das tias,das primas e do meu mais novo primo "Miguel".
Estou um pouco enrolada com a faculdade, trabalho,estágio e namorado, vinte quatro horas são pouco para mim para dá conta de tudo. Ah! ainda tem academia porque resolvir ficar sarada até o carnaval então faço musculação, duas vezes na semana faço duas horas de aula de dança. Na proxima fez que nos encontrar-mos espero ter perdido uns quilinhos para avó não falar mais " que eu tô um mulherão" rsrsr.
Você poderia vir passar as férias do final de ano aqui, quando tiver sol te levarei para a praia de Copacabana.
Beijos!
Ludymila Rangel.
Caractéristica de carta pessoal:
O assunto é livre, geralmente de ordem íntima, sentimental.
• O tamanho varia entre médio e grande.
• O tipo de linguagem acompanhará o grau de intimidade entre remetente e destinatário. Portanto, cabe ao escritor saber se pode usar termos coloquiais ou mesmo gírias.
• Quanto à estrutura, a carta pessoal deve seguir a sequência: 1. local e data escritos à esquerda, 2. vocativo, 3. corpo do texto e 4. despedida e assinatura.
Como o grau de intimidade é variável, o vocativo, por consequência, também: Minha querida, Amado meu, Querido Amigo Fulano, Fulaninho, Caro Senhor, Estimado cliente, etc. A pontuação após o vocativo pode ser vírgula ou dois-pontos.
Assim também é em relação à despedida, a qual pode variar entre Atenciosamente, Cordialmente, etc. até Adeus, Saudades, Até em breve, etc.
Quanto à assinatura, pode ser desde só o primeiro nome até o apelido, dependendo da situação.
Fonte: www.brasilescola.com
Gênero Textual: Artigo de opinião
A educação infantil e a ludicidade
Através do estágio supervisionado, percebi como os alunos da educação infantil estão sendo obrigados a se disciplinarem a fazer exercícios repetitivos como: cópias, escritas e leituras. Infelizmente a escola esquece que são apenas crianças e tem que brincar e muito, a criança na idade de 4 a 5 anos está no período da descoberta. É muito ativa está sempre procurando uma nova brincadeira, cavando, lutando, tem o imaginário muito grande, por isso que o professor deve aproveitar para inserir algumas atividades lúdicas, as brincadeiras de faz- de –conta, os jogos de construção e brincadeiras que utilizam o corpo.
O brincar ajuda a criança, aprender a lidar com as emoções. Pelo brincar a criança equilibra as tensões, constrói sua personalidade, minimiza o egocentrismo e a individualidade fazendo que ela consiga interagir junto com outras crianças. Através das atividades lúdicas permite que elas desenvolvam a coordenação motora, atenção a linguagem e a inteligência .
É evidente que a presença continua da afetividade e ludicidade nas interações sociais,auxilia no processo de desenvolvimento cognitivo do aluno. Podemos observar que as interações,que ocorrem no contexto escolar também são marcadas pela afetividade em todos os seus aspectos. A afetividade se constitui como um fator de grande importância na determinação da natureza das relações que se estabelecem entre professor e aluno.
Assim, o ato de ensinar e aprender envolve uma certa cumplicidade entre o professor e o aluno. As relações de mediação feita pelo professor, durante as atividades pedagógicas, devem ser permeadas por sentimentos de acolhimento, simpatia, respeito, compreensão e valorização do individuo, esses sentimentos valoriza auto-estima do sujeito e favorece sua autonomia, fortalecendo suas decisões.
Caractéristicas do Gênero:
É comum encontrar circulando no rádio, na TV, nas revistas, nos jornais, temas polêmicos que exigem uma posição por parte dos ouvintes, espectadores e leitores, por isso, o autor geralmente apresenta seu ponto de vista sobre o tema em questão através do artigo de opinião.
É importante estar preparado para produzir esse tipo de texto, pois em algum momento poderão surgir oportunidades ou necessidades de expor ideias pessoais através da escrita.
Nos gêneros argumentativos, o autor geralmente tem a intenção de convencer seus interlocutores e, para isso, precisa apresentar bons argumentos, que consistem em verdades e opiniões.
O artigo de opinião é fundamentado em impressões pessoais do autor do texto e, por isso, são fáceis de contestar.
Para produzir um bom artigo de opinião é aconselhável seguir algumas orientações. Observe:
a) Após a leitura de vários pontos de vista, anote num papel os argumentos que mais lhe agradam, eles podem ser úteis para fundamentar o ponto de vista que você irá desenvolver.
b) Ao compor seu texto, leve em consideração o interlocutor: quem irá ler a sua produção. A linguagem deve ser adequada ao gênero e ao perfil do público leitor.
c) Escolha os argumentos, entre os que anotou, que podem fundamentar a ideia principal do texto de modo mais consciente, e desenvolva-os.
d) Pense num enunciado capaz de expressar a ideia principal que pretende defender.
e) Pense na melhor forma possível de concluir seu texto: retome o que foi exposto, ou confirme a ideia principal, ou faça uma citação de algum escritor ou alguém importante na área relativa ao tema debatido.
f) Crie um título que desperte o interesse e a curiosidade do lei
Fonte: www.brasilescola.com.br
Gênero Textual: Caracterização do lugar
Este lugar é cheio de surpresa, sempre que vamos estamos muitos curiosos e ansiosos para saber como irá terminar o filme,as cadeiras são sempre confortáveis com a luz apagada dá um soninho,tem uma tela enorme que você pode ver as imagens melhor do que em casa,a pipoca igual a do cinema não tem é um sabor diferente. O ideal é levar uma boa companhia porque ninguém merece um indivíduo que te atrapalhe na hora do filme, ou que conte o filme inteiro de preferência alguém que fique quieto e só faça um breve comentário na hora certa.
Tipo de Texto: Expositivo e Descritivo
Gênero Textual: Fábula
A Galinha e os Ovos de Ouro (Fábula Original)
Um camponês e sua esposa possuiam uma galinha, que todo dia sem falta, botava um ovo de ouro.
Supondo que dentro dela deveria haver uma grande quantidade de ouro, eles então a sacrificam, para enfim pegar tudo de uma só vez.
Então, para surpresa dos dois, viram que a ave, em nada era diferente das outras galinhas.
Assim, o casal de tolos, desejando enriquecer de uma só vez, acabam por perder o ganho diário que já tinham assegurado.
Moral da História: Quem tudo quer, tudo perde
Autor: Esopo
Fábula: A galinha que vale ouro
Um casal de roceiros, bem pobrezinhos possuiam sete galinhas descobriram que uma delas a Carijó estava pondo ovos de ouro, uma vez por semana.
Todo contente seu Zé, disse a esposa:
-Estamos ricos! Ficaremos milionários! Vou matá-la para pegar esse tesouro.
A esposa disse: -Pra que matá-la se deixarmos ela viva teremos ovos de ouro por muito mais tempo.
O homem não escutou o conselho da esposa.Então matou a galinha e dentro dela só havia tripa, iguais as outras galinhas.
Assim, o casal continuou pobre e perdeu sua única fonte de riqueza.
Moral da História:
"Quem muito quer, acaba sem nada"
Autora: Ludymila Rangel
Conceituando Fábula:www.alessandrataelp.blogspot.com
Fábula é uma pequena narrativa em que se aproveita a ficção alegórica para sugerir uma verdade ou reflexão de ordem moral, com intervenção de pessoa, animais e até entidades inanimadas.( Modeiro Dicionário de Língua portuguessa-Michaelis)
Características das Fábulas
A fábula trata de certas atitudes humanas, como a disputa entre fortes e fracos, a esperteza, a ganância, a gratidão, o ser bondoso, o não ser tolo.
Muitas vezes, no finalzinho das fábulas aparece uma frase destacada chamada de MORAL DA HISTÓRIA, com provérbio ou não; outras vezes essa moral está implícita.
Não há necessidade de descrever com muitos detalhes os personagens, pois o que representam nas fábulas (qualidades, defeitos) já é bastante conhecido.
Tempo indeterminado na história.
É breve, pois a história é só um exemplo para o ensinamento ou o conselho que o autor quer transmitir.
Resenha
Wisnik, José Miguel,(audio), Veneno Remédio, Companhia das Letras, 2008.
Wisnik inicia a palestra dizendo, “o futebol é aquele que quando o jogo termina ainda fica fervendo,fica vivo e como se o jogo continuasse, exemplo: as mesas redondas, repetição de lances, lances polêmicos.” A contradição empregada no titulo do livro, seria o futebol uma droga que entra na corrente sangüínea, causa efeito desagradável ao corpo e a mente. E ao mesmo tempo serve para curar e aliviar.
Por que o futebol influência tanto em nosso país?
Por que muitos meninos sonham em ser um jogador de futebol?
A desigualdade social e o preconceito podem ser superados através do futebol?
Como o futebol dialoga com a literatura e a música?
Por que o futebol é o maior rito planetário?
Esta e outras questões são um dos pontos principais na sua conversa. O futebol criado pelos os ingleses, foi reinventado por nós brasileiros com os dribles, volteios, chapéus, fírulas, façanhas e o jeito moleque de se jogar. O futebol é um dos poucos esportes a qual conseguimos improvisar as regras, basta olharmos para qualquer periferia do Brasil. É jogada no campinho com grama ou a terra batida, quando não há espaço é jogado na rua mesmo, aí surge aqueles que jogam descalços, o time dos sem camisa contra os com camisa,o time dos solteiros contra os casados, não existindo a bola, o jogo acontece com meias utilizadas como bola ou algo parecido que lembre um formato de bola. Há uma identificação do futebol com os brasileiros porque é um esporte que não precisa de “nada” para ser praticado.
Com o processo de mercantilização a utilização das logomarcas nas camisas do time, a modernização a qualquer custo dos clubes e do próprio selecionado nacional, que com interesses comerciais das redes de televisão, das redes investidoras passaram a se submeter ao interesse do mercado.A globalização fez o futebol um grande vendedor de marcas, através da televisão acabo podemos assistir campeonato espanhol, italiano, inglês etc. Como se fossem jogos nacionais. Mesmo sabendo que há um interesse econômico, porque o futebol nos envolve tanto é uma sensação que não dá para explicar. A impresibilidade faz o futebol ser “uma caixinha de surpresa”, porque nem sempre os números traduzem um bom jogo, um time superior perde uma partida e o time inferior vence de goleada, são coisas do futebol.
O autor compara o futebol com a literatura, no sentido que alguns momentos podem se tornar: épico, dramático, lírico, trágico e cômico. Segundo o dicionário Aurélio. Épico “respeitante a epopéia e aos heróis, heróico grandioso” seria o enfrentamento da dificuldade no jogo, dramático “de ou pertencente relativo ao drama” conseguir marca um gol em poucos segundos, trágico “relativo a ou próprio de tragédia” perde uma Copa do Mundo, cômico “relativo à comédia; engraçado” dribles históricos como o de Garrincha, lírico “relativo ao gênero da poesia onde o poeta canta suas emoções e sentimentos íntimos” a beleza da jogada no valor poético. Assim,como na literatura e na música o futebol é criado para o outro apreciar. Tem sua própria linguagem, seu código, seu ritmo. Diz que o futebol europeu é jogado com a prosa enquanto na América do Sul se joga com a poesia referencia a criatividade, improviso são características do futebol brasileiro.
A formação dos clubes brasileiros, foi através das elites no inicio do século XX, devido a nossa historia de um país escravocrata, negros não eram bem- vindos nos clubes. Para as elites a imigração era um processo de aspectos da modernização civilizadora que passava o país, sendo a fundação dos clubes por esse processo. A partir do governo de Getulio Vargas, a profissão de jogador se torna reconhecida e tem carteira assinada igual a todo salariado e sindicato. Assim os negros, pobres e favelados tinham o direito de jogar nos clubes. Na verdade, a profissionalização do jogador de futebol correspondia ao movimento cultural que acontecia naquele momento a criação de uma identidade nacional forte. Infelizmente o futebol brasileiro, igualmente ao samba produz aquilo que a sociedade não realiza a democracia racial, é onde o negro consegue reverte o preconceito,eu acredito que através da educação podemos mudar essa questão.
Durante o período da ditadura, das cinco Copas do Mundo disputadas entre 1964 a 1985 só vencemos uma apenas na de 1970, conquistando o tricampeonato mundial , apesar de toda estrutura de controle que havia, visando obter resultados que interessariam ser explorado politicamente, o jogo preservou sua autonomia, os jogadores naquele momento representavam o povo brasileiro e não a ditadura militar. Ano de 1970 no governo Médice, fortaleceu o imaginário de uma nação moderna e reconhecida como potencia mundial , “ninguém segura esse país” era a palavra de ordem que impulsionavam o regime militar, a utilização de outros slogans “pra frente Brasil”, “todos juntos”, “salve a seleção” eram para associar o futebol ao período da fase mais violenta do regime militar. A seleção de 1974, era a lógica da ditadura pois não atacava era um time “retranqueiro”, não correspondeu à expectativa nacional, igual ao time de 70, o fracasso cria um clima de crise no futebol brasileiro.
Finalizando, o Wisnik diz que a Copa do Mundo no Brasil no ano de 2014 é importante porque foi o lugar onde o futebol teve sua maior expressão.Cita Nelson Rodrigues com a expressão “O Brasil no futebol mostra o complexo de vira- lata”, para ele um bom exemplo é a Copa de 1950, jogando no maracanã que foi construído naquele ano, o time brasileiro tinha tudo para ganhar só precisava de um empate mais não consegui superar a onda de “já ganhou” ele acredita que temos uma relação infantil ou somos tudo ou nada.
O país da malandragem, da mestiçagem, periférico tem algo para mostrar ao mundo. A influência do negro e do índio que no inicio do século era considerada a negação na identidade do Brasil, é agora vista como o fundamento de uma ideologia nacional, a brasilidade. O desempenho dos jogadores no campo de futebol, determina alguns momentos mágicos, na sua grande maioria pessoas de origem humilde, negros, índios ou brancos , quase todos pobres e semi-analfabetos, vindos de bairros pobres. O futebol teve o papel fundamental na construção da identidade brasileira, na medida que foi se transformando em paixão nacional, formando de maneira significativa a cultura política nacional. Assim como o carnaval e o samba , o futebol é um dos patrimônios culturais brasileiros.
CARACTERÍSTICAS DA RESENHA, SEGUNDO A NBR 6028/2003 Da ABNT.
.Referência bibliográfica: autor,título da obra, número da edição, local de publicação, editora, ano.
. Expor sobre o assunto da resenha, como ele é tratado, metodologia ou estruturação da obra e suas ideias básicas. Não se exige que o texto do resumo da obra possua apenas um parágrafo.
.Expor com clareza os resultados alcançados pelo autor da obra ou do texto resenhado.
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