domingo, 10 de maio de 2009



De acordo com atividade proposta no dia 05 de maio de 2009, pelo professor Ivan a qual era assistir alguns filmes, eu escolhi o Crash no limite, o filme mostra o encontro de vários personagens totalmente distintos nas ruas de Los Angeles: uma dona -de- casa e seu marido um promotor público, da alta sociedade, um comerciante persa, um casal de detetive da polícia ele negro ela latina, um mexicano(todo tatuado) especialista em chaves, dois ladrões negros de carros da periferia, um casal coreano. Diversas histórias cotidianas mostrando o preconceito, a discriminação racial e social, sendo cada individuo julgado pela sua aparência, sua raça e seu credo. Na minha opinião é um filme bastante interessante que alguns momentos nos choca, fazendo nos refletir sobre os seres humanos, dúvidas, medos e preconceitos.
Vou relatar algumas cenas do filme. O promotor e sua esposa têm seu carro de luxo roubado por dois bandidos negros.
1º O promotor público está em sua residência, realizando uma reunião com dois assistentes uma mulher negra e outro um homem branco.
Fala do promotor: Por que aqueles caras tinham quer ser negros? Ou perco voto dos negros ou de um cidadão de bem?
Assistente negra diz: Está exagerando recebe forte apoio da comunidade negra.
Promotor diz que precisa neutralizar o fato, e pede para seu assistente branco publicar a foto dele condecorando um bombeiro que era negro.
O assistente responde : Era iraquiano senhor, ele não era negro.
Promotor: Parecia preto
Assistente : Ele tinha a pele escura.

2ºcena o diretor negro está no estúdio “dirigindo” seus atores quando aparece um supervisor da direção branco pedindo para ele mudar toda a cena gravada , porque o ator negro que estava em cena não falou gírias, e o personagem do ator negro não podia ser mais inteligente que o personagem do ator branco.

Nestas duas cenas que descrevi , observei as reações dos personagens negros acomodados com os insultos, “engolindo sapos” para manter o seu status na sociedade, a assistente do promotor ouve todas as injurias dita pelo promotor e continua quieta não expõe em nenhum momento sua opinião, o diretor negro também não questiona simplesmente obedece à ordem do sistema para ser bem sucedido.

O chaveiro troca à fechadura do comerciante persa. E diz que o problema está na porta, ele não acredita e fala que está querendo o enganar e vender a chave para sua gangue,o insulta e não o paga pelo serviço prestado. No outro dia a sua loja é arrombada, tudo saqueado, quebrado. Ele acredita que a culpa e do chaveiro, vai até a casa do chaveiro com arma (que ele e sua filha compraram para se defender) , no meio da discussão a filha do chaveiro, corre para proteger o pai porque acredita está com uma “capa” um cordão mágico para salvar da violência, sabemos que na vida real também a brigar geradas por desconfianças e racismo que não acabam bem.

A cena do policial branco que dá carona para um dos ladrões que roubaram o carro do promotor, aparentemente o rapaz não ia fazer nada contra o policial. O policial observa o negro de cima abaixo e percebe que ele está sujo de lama , desconfiado ele fica com receio. O rapaz negro olha para cima do porta luvas e observa o São Cristóvão igual o que ele carregava e ri , o policial acha que ele está zombando dele , então o rapaz se prepara para mostra a imagem do santo que estava na sua jaqueta quando o policial atira e o mata. Devido ao preconceito ele mata, nesta cena fica claro que o autor que mostra que todos são iguais, mas retratando as diferenças.

As escolas precisam se adaptar às diversidades, as diferenças étnicas e religiosas que nos encontramos em nossos alunos,não podemos fazer com que todos pareçam iguais quando na verdade não são,mas como algo enriquecedor para um currículo autônomo, por isso objetivos específicos mostrando as diferenças, valorizando- as, fazendo a escola um lugar para o exercício de uma educação feliz para todos, onde os valores e culturas caibam respeitando e se entendendo. Com este mesmo sentido o texto Currículo e Conhecimento e Cultura no tópico 4.1- A necessidade de uma nova postura. Apresenta o “daltonismo cultural” a incapacidade de alguns professores em perceber a diversidade de raças dentro da sala de aula. Ele aponta algumas estratégias para diminuir o preconceito dentro da escola. Ex: O professor levar aos alunos histórias de pessoas que sofreram preconceito, mostrar jornais revistas que apresente o tema, provocar discussões e reflexões aos alunos .

Eu encontrei uma letra de uma música chamada desterro, escrita por Marcelo Yuka que retrata um pouco o que vi no filme e o que escrevi.